Cães

Aqui neste Blog tb postaremos fotos de cães para adoção, cães perdidos e encontrados

E assim... alguns ficaram e ficarão para sempre.....

Muitos dos cães que resgatei, hoje são meus. Não estão mais para adoção. Como é o caso da Pitty.

Eu a achei nas ruas ainda filhotinha (na rodovia), a trouxe para casa na intenção de arrumar um novo dono. Eis que ela teve parvovirose e então somente poderia ser doada depois de curada.

Consegui salvá-la e ela me ganhou. Hoje é minha companheira de todas as horas e lugares. 

Castrei e com isso engordou bastante (Por mais que alguns vets digam que castração não engorda eu nunca irei concordar com essa afirmação. Os meus engordaram sim), Pitty começou a ter problemas de articulação. Levei-a ao fisioterapeuta e o diagnóstico: Artrose. 

Começamos a tratar com fisioterapia e ração balanceada. Estamos há quase 1 ano já e muita coisa melhorou. Consegui fazê-la perder 3 kgs mas.... houve o rompimento do ligamento cruzado (no joelho) e daí vários outros problemas surgiram. Hoje ela é hepatopata (fígado comprometido) devido a quantidade de medicação para dor, articulação, etc. E foi sugerido cirurgia. Nos exames pré operatórios, esbarramos em mais um obstáculo: Seus rins tb estavam com alterações sendo necessário o adiamento da cirurgia.

Agora, além da fisioterapia 2 x por semana, Pitty tb faz acupuntura. Há dias em que acorda bem, outros nem tanto mas vamos levando assim... dia após dia.....

Alguns dos cães que já passaram em minha vida... até hoje.....

Meus cães, minha vida

Durante todos esses anos,  principalmente após a morte do Dino, fui resgatando, recuperando e doando cães das ruas... 
Muitos deles acabaram ficando comigo pois chegavam já velhos ou muito doentes e se tornavam "não doáveis". 
Logo após a morte do Dino,  passou correndo um cachorro e algumas crianças correndo atrás dele. Saí para verificar e eis que era novamente um cocker preto, desta vez fêmea, com tumores imensos em toda a cadeia mamária, cheia de carrapatos, cega e surda. Enfim, um abandono por doença e velhice. Tentei encontrar seu dono sem sucesso. Pedindo ajuda, consegui operá-la mas nunca consegui doá-la. Então ficou comigo até o fim dos seus dias vindo a falecer de câncer mesmo, alguns anos depois. E assim, fui resgatando um, outro e mais outro até chegar a quase 40 cães em minha casa...
Eis minha Pepê, resgatada com câncer....

Como tudo começou

Essa é a primeira de muitas histórias e dicas que pretendo dividir com vocês.  Quem me conhece sabe que dedico há muitos anos, minha vida aos animais que são minha paixão.
Tudo teve início quando perdi meu amigo .... Dino, um cocker, ganhado no dia dos namorados de 2000. Foram 7 anos de muita amizade, brigas e preocupações pois nunca tinha tido um cachorrinho que eu precisasse me responsabilizar integralmente por sua saúde e segurança.  Estava indo bem, até que um dia, eu não percebi que ele havia virado o lixo e comido um osso de frango.  Em alguns dias ele começou a ficar diferente. Tudo o que comia, vomitava e eu sempre tentando resolver sem precisar levar ao veterinário. Quando as crises de vômitos aumentaram, diarreias e perda de apetite se somaram eu o levei. Passou por cirurgia e então descobri que era um osso de frango que perfurou seu intestino. Não consegui salva-lo. O sentimento de culpa não me deixava em paz. A depressão me pegou e então recolhi um cãozinho da rua para cuidar. A sensação de estar fazendo por um outro o que não fiz por Dino me dava uma certa satisfação e sensação de remissão. E assim, comecei a cuidar de outros animais, tentando fazer o que não fiz por Dino. Hoje, tenho em minha casa 32 cães. Muitos "não doáveis". Retirados de maus tratos, sequelados de cinomose, paralíticos, etc. Aos poucos irei contando a história de cada um deles.... mas começo com a foto do meu amor maior... o Dino.